Como ser um professor para todos e todas?
Reconhecer e valorizar as diferenças é o primeiro passo para um profe que acolhe seus alunos
A cada dia, pessoas e grupos com diferentes características, estão ocupando mais espaços de fala. Mulheres, pessoas com deficiência, negros, idosos, pessoas trans… todos precisam ser respeitados e a escola deve acolher todas essas diferenças! Mas como o profe pode fazer isso dentro de uma sala com 40 alunos, cada um tão diferente? Como se tornar um professor inclusivo?
A primeira coisa que precisa ser levada em conta é que a inclusão não diz respeito somente às pessoas que têm algum diagnóstico, o que geralmente ocorre com os estudantes que têm alguma deficiência. A inclusão precisa ser pensada de uma maneira mais ampla, incorporando o reconhecimento de diversas diferenças, como as raciais, étnicas, sociais, culturais, entre tantas outras.
Então, afirma Eduardo Lanuti, professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) em Três Lagoas, o primeiro passo para ser um professor para todos é estar aberto para acolher seus alunos, antes mesmo de conhecê-los.
O que isso quer dizer? Lanuti explica:
“Um professor para todos está aberto para receber incondicionalmente todos os alunos que chegam até ele, com suas dúvidas, necessidades de formação, interesses, potencialidades, capacidades”
Em outras palavras, é um professor que não idealiza um perfil de aluno, mas que está atento à singularidade de cada estudante que compõe a sua turma.
Por exemplo, ele presta atenção ao conhecimento que os estudantes têm sobre um determinado assunto. Ele também leva em conta a origem social e cultural de cada um. Tudo isso é lembrado na hora de dar a aula, para que o professor consiga ampliar o conhecimento que os alunos já têm!
Para trazer isso tudo para a prática, as aulas devem contemplar diversos tipos de atividades e formas de raciocinar e enxergar o mundo. Usar perguntas que ativem a curiosidade dos estudantes pode ser um caminho. Estimular os alunos a apresentarem suas hipóteses também, assim como usar diversos tipos de materiais e de conteúdos. O importante é abrir espaço para a diversidade se manifestar.
“O professor precisa estar muito aberto a dialogar com a turma, inclusive no planejamento das aulas, e a ensinar da melhor maneira possível”, explica Lanuti.
Nesse processo, as formações inicial e continuada são importantes, pois trazem ao professor elementos teóricos e conceituais para ele transitar nesse território. Mas é na prática, no dia a dia da escola, que esse professor para todos se forma, enfatiza o docente da UFMS.
“São os próprios alunos, o próprio contexto escolar que nos ajudam nessa construção da identidade de professor. E essa identidade muda e se transforma a cada experiência”, diz ele.
“Cada experiência pode ser uma oportunidade para a gente se tornar um professor para todos. Então, a gente precisa estar muito atento ao que acontece com nossos alunos e com nós mesmos para que a gente seja esse professor para todos. Esse preparo vem do dia a dia da sala de aula, dos referenciais que a gente utiliza”.
Quer dizer, não adianta o professor estar aberto para ser um professor para todos e usar estratégias que anulam a diferença, como tentar fazer com que todos se enquadrem em um único perfil de estudante ou fazer comparações entre os alunos. É essencial respeitar e considerar o outro.
A cada dia, pessoas e grupos com diferentes características, estão ocupando mais espaços de fala. Mulheres, pessoas com deficiência, negros, idosos, pessoas trans… todos precisam ser respeitados e a escola deve acolher todas essas diferenças! Mas como o profe pode fazer isso dentro de uma sala com 40 alunos, cada um tão diferente? Como se tornar um professor inclusivo?
A primeira coisa que precisa ser levada em conta é que a inclusão não diz respeito somente às pessoas que têm algum diagnóstico, o que geralmente ocorre com os estudantes que têm alguma deficiência. A inclusão precisa ser pensada de uma maneira mais ampla, incorporando o reconhecimento de diversas diferenças, como as raciais, étnicas, sociais, culturais, entre tantas outras.
Então, afirma Eduardo Lanuti, professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) em Três Lagoas, o primeiro passo para ser um professor para todos é estar aberto para acolher seus alunos, antes mesmo de conhecê-los.
O que isso quer dizer? Lanuti explica:
“Um professor para todos está aberto para receber incondicionalmente todos os alunos que chegam até ele, com suas dúvidas, necessidades de formação, interesses, potencialidades, capacidades”
Em outras palavras, é um professor que não idealiza um perfil de aluno, mas que está atento à singularidade de cada estudante que compõe a sua turma.
Por exemplo, ele presta atenção ao conhecimento que os estudantes têm sobre um determinado assunto. Ele também leva em conta a origem social e cultural de cada um. Tudo isso é lembrado na hora de dar a aula, para que o professor consiga ampliar o conhecimento que os alunos já têm!
Para trazer isso tudo para a prática, as aulas devem contemplar diversos tipos de atividades e formas de raciocinar e enxergar o mundo. Usar perguntas que ativem a curiosidade dos estudantes pode ser um caminho. Estimular os alunos a apresentarem suas hipóteses também, assim como usar diversos tipos de materiais e de conteúdos. O importante é abrir espaço para a diversidade se manifestar.
“O professor precisa estar muito aberto a dialogar com a turma, inclusive no planejamento das aulas, e a ensinar da melhor maneira possível”, explica Lanuti.
Nesse processo, as formações inicial e continuada são importantes, pois trazem ao professor elementos teóricos e conceituais para ele transitar nesse território. Mas é na prática, no dia a dia da escola, que esse professor para todos se forma, enfatiza o docente da UFMS.
“São os próprios alunos, o próprio contexto escolar que nos ajudam nessa construção da identidade de professor. E essa identidade muda e se transforma a cada experiência”, diz ele.
“Cada experiência pode ser uma oportunidade para a gente se tornar um professor para todos. Então, a gente precisa estar muito atento ao que acontece com nossos alunos e com nós mesmos para que a gente seja esse professor para todos. Esse preparo vem do dia a dia da sala de aula, dos referenciais que a gente utiliza”.
Quer dizer, não adianta o professor estar aberto para ser um professor para todos e usar estratégias que anulam a diferença, como tentar fazer com que todos se enquadrem em um único perfil de estudante ou fazer comparações entre os alunos. É essencial respeitar e considerar o outro.
